SOBRE MIM


Foto de turnê com o grupo Nóis de Teatro, Fortaleza,CE.

Jonas Pereira de Jesus

NOME ARTÍSTICO: Jonas de Jesus
Data de Nasc.: 12/05/1985
END:. Rua 7 de Novembro, 110.
PLANALTO DO PICI - Fortaleza–Ce
Cep: 60511500
CONTATO: (85) 85391908
E-MAIL: cearadejesus@gmail.com
Blogger: http://jonasdejesus.blogspot.com/



Iniciou na área artística em Fortaleza-CE, no grupo sociocultural JUJA – Jovens Unidos de João Arruda, em 1998, no bairro do Planalto do Pici. Em 2001, fundou junto com integrantes do grupo de jovens UTOPIA, o grupo ESCUTA de teatro & música, na ONG ESCUTA – Espaço Cultural Tito de Alencar, participando do grupo por seis anos, onde teve formação artística, cultural, política e social com educadores e diretores teatrais como: Wellington Pará (Doutor pela Faculdade de Educação da UFC), Ângela Linhares (Doutora em Pedagogia e professora da UFC), Antonio Pinto (ator e ex-estilista da marca/moda PENA), Sidney Souto – em memória (Diretor teatral e Ator de cinema e vídeo) e Junio Santos (fundador do movimento Escambo Popular Livre de Rua e ícone do teatro de rua do Brasil).

Nas cidade de Fortaleza,CE, Recife e Olinda,PE onde morou, trabalhou em alguma instituições governamentais e não governamentais, desenvolvendo oficinas de teatro de rua, percussão, leitura com contação de histórias e formação em economia criativa.

Participou de dois projetos de pesquisa teatral em Fortaleza-CE. O primeiro, sendo pesquisa de mestrado do diretor e pesquisador Wellington Pará, no seu Teatro do Encantamento e da Ancestralidade Africana (TEA), e que durou dois anos com o título de “Formação Teatral & o Encantamento da Ancestralidade Africana – Caminhos e Encruzilhadas para uma Formação assentada na Cultura de Matriz Afrodescendente: Culto Egungun & Maracatu de fortaleza”, pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará e que propôs mostrar a possibilidade de formação de atores e atrizes com técnicas pedagógicas através de uma cosmovisão africana (2009-2010). O segundo, junto com os atores Gilvan de Sousa e Altemar di Monteiro, com o título REGRA DE TRÊS – Teoria e Práxis na Construção da Cena de Rua, financiado pelo VII Edital de Incentivo às Artes, da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, que refletiu sobre o fazer teatral dos atores de rua, relacionando as teorias teatrais à prática, investigando o teatro de rua contemporâneo (2012).

Desde que começou a brincar com o teatro, entre trabalhos profissionais e amadores, trabalhou como ator em mais de trinta (30) espetáculos tendo como marcos: Peleja diabólica (com texto de sua própria autoria e inspirado no livro de Jó e no Teatro do Absurdo e direção de Antonio Pinto-2001); Paixão de cristo no ESCUTA, uma paixão pelo povo do Pici (texto e direção de Wellington Pará-2002); Bumba – meu – ESCUTA boi (texto e direção de Wellington Pará-2002); Os bons morrem jovens, Réquiem para um anjo caído (textos de Eurico Bivar e direção de Wellington Pará-2003); Quem casa, quer casa (texto e direção de Wellington Pará-2003); Eu em noite de Sol, Porque Raul é a cor do Luar voltando (monólogo com texto e direção de Wellington Pará-2003); As manifestações da gente (texto e direção de Junio Santos-2004), A farsa do advogado Patellin (texto de autor desconhecido do séc. XVII, direção: Sidney Souto-2004), Espetáculo Cabeça de Papelão (texto de João do Rio, adaptação e montagem de Junio Santos-2009); Espetáculo Jogueiros Guerreiros Novos, do Grupo ESCUTA (texto de Ângela Linhares, direção de Graça Freitas-2010), Espetáculo SERTÃO.DOC, do grupo Nóis de teatro (criação de texto coletivo e direção de Murilo Ramos-2010), nas Asas da Arte (texto cenopoético e direção de Ray Lima-2013).

Como diretor e dramaturgo atuou nos espetáculos: Lembrar pra não repetir – Fortaleza/CE; Reisado do ESCUTA – Folias do coração – Fortaleza/CE; Um alto chamado Conquista – Olinda/PE; Fragmentos do Mundo – Recife/PE; Paixão de cristo – uma paixão pelo morro da conceição – Recife/PE (nesse espetáculo adaptou o texto de Wellington Pará, com permissão do autor); Camaleão e a Liberdade, inspirado livremente no texto de José Mapurunga, e adaptado por todo elenco, com autorização do edital da prefeitura de Fortaleza, aberto exclusivamente para a montagem do espetáculo; A história da gente, que é gente do sertão, texto de construção coletiva, com o grupo Brilho do Sol, do assentamento de reforma agrária Monte Orebe, Canindé, CE.

Como educador multidimensional, desenvolveu, de 2009 à 2016, diversas oficinas de teatro, percussão e corporeidade  em assentamentos da reforma agrária, com crianças, adolescentes e jovens, através do Projeto Arte Cultura na Reforma Agrária (PACRA); Também, no projeto Coletivo de Culturas Juvenis (CCJFortaleza), realizou inúmeras atividades lúdicas de oficinas culturais, contação de história, além de promover eventos músicais, de poesias ao ar livre, para um publico intergeracional, de crianças, adolescentes, jovens e seus familiares; Trabalhou como Superviso de Protagonismo Juvenil, na Diretoria de Direitos Humanos, do Instituto Cuca, atuando no Cuca Jangurussu, da Rede Cuca, equipamento de políticas públicas para as juventudes de Fortaleza, no perídio de 2015 a 2017 ;  Fundou, em 2014, junto com os atores Gilvan de Sousa e José Soares o Centro Ubuntu de Arte Negra/CUAN, movimento da sociedade civil, que atuou realizando atividades artísticas, lúdicas e de empreendedorismo negro, na cidade de Fortaleza, e outras cidades de outros estados, como Parnaíba, PI; Realizou, em 2017, um workshop de ritmos percussivos do ceará, na Europa, no conservatório de música da cidade de Berna, na Suíça, onde foi muito bem aceito, pela sua forma lúdica, de integrar as artes.

Atualmente é uns dos coordenadores do Movimento Negro Unificado - MNU, no ceará, e escreve para o blogger: JONAS DE JESUS - MARCADO PELA BALEIA, espaço onde faz sua militância virtual, sobre as questões afroancestral, e sobre sua própria condição de homem negro.  (https://jonasdejesus.blogspot.com.br/)  



Fortaleza-CE  16 de maio de 2018.